11 outubro 2006

Tenho almoçado

de vez em quando com o escanzelado de merda. Coitado!, continua tão magro de ideias que chego a afligir-me. Não é por ele, é por mim, que andei anos e anos a achá-lo o maior, apesar de nunca ter tido mais de um metro e sessenta, o que para homem é pouco, por mim que passei metade da vida a sonhar dar-lhe beijos na boca e a achar que ele era assim uma espécie de cara metade, ou de alma gémea, acho que era mais isso, alma gémea, e agora, quando almoço com ele, raramente, oiço-o a ruminar coisinhas de nada naquele cérebro de caca e só penso que ainda bem que me passou. Afinal, também foi por ele que comecei a escrever este blog, na altura muito mais divertido, é verdade, mas pronto, aqui fica a prova de como se pode passar frases e frases sem dizer nada. Fazia-me falta este ócio, caraças!

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