18 setembro 2005

Vejo-a daqui

sentada à minha frente, disparando à queima roupa a pólvora seca das palavras que não chegam a atingir nenhum sentido e faz-me pena. Quer ser uma, quer ser outra, afinal é sempre a mesma, é pouco ou nada mais que ela e eu,
ela?
eu, eu que a vejo ali sentada à minha frente e que me antecipo aos dedos antes que toquem nas teclas, tenho pena. Que me atire
que se atire
aqui para dentro quando aqui já não há nada a prendê-la.

1 comentário:

Sofia Bragança Buchholz disse...

Vejo-a aqui... (ainda bem! :-))