03 dezembro 2007
Se soubessem
de todas as vezes que ensaio, de todas as vezes que tento, que apago, dos dias em que não escrevo, do medo. se pudessem provar das palavras depois de as terem cuspido do peito veriam como não sabem a nada, apenas se dobram, é tudo, curvadas sobre si próprias, tristes e mancas, perseguem-se e pronto, perseguem-me, faltam-me, não sobra mais nada.
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