29 abril 2008

Ainda não tirei

da cabeça a ideia de um princípe à espera que eu chegue.
Mesmo que não acredites, ele espera-me algures.
Já o despojei do cavalo, dos adereços, do manto de glória e da espada, dos olhos azuis como o mar, dos cabelos, agora invento-o sem nada.
Não há expectativas, portanto.
E isso assegura-me a calma de que preciso para o descobrir.
Não será, seguramente, amanhã ao almoço, está descansada.
- O Vasquinho o teu príncipe?
Não faltava mais nada, coitado.

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