30 abril 2008

Faço o que quero

quando escrevo. vou onde quero ir, onde não quero, saio de onde estou, fico mais leve.
quando me espraio à tona do vidro, o tejo fica mais perto.
por isso ainda estou lá, contigo na margem do rio há vinte anos atrás.
talvez o princípio afinal não passe daí.
qual egipto, suméria, qual quê.
não te matei coisa nenhuma, nem sequer te vi antes na índia
- Nunca lá estive
não somos nada um ao outro,
parece.

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